Não basta haver motivo, o que importa é a mordaça. Ou a tentativa dela. Dão no mesmo, subjugação do próximo pelos caprichos. Em teorias com cara de justificáveis. Ou na ausência total de qualquer sensatez. O ápice parece longo demais. Sobrevivências gregárias. Caças. Territórios. Deuses. Mercados. Vazios para sufocar quem está ao lado – vizinho, tela virtual, linha telefônica -, a fim de ver para crer o efeito bumerangue. Vale tudo, principalmente driblar o caminho alheio, e o próprio, com uma tira de nonsense, quatro ou cinco frases de efeito, vontades candentes pseudo-deletadas. Há concorrência da Era da Informação, as ligações líquidas. Alvos intimados a sentir o brilho se esvair na liquidez do incompreensível. Incompreensível ao final, pois o lancinante é ela, a mordaça. Recomenda-se não esquecer do halo da sedição.