Canudos, 1897


[ Roze ]

O sangue virou água
E se fez Cocorobó
A morte virou corisco
E cortou o coração
A justiça virou fogo
E corre atrás dos coronéis

Valei-me, Meu Conselheiro
Pela desgraça do vintém
Que a terra é de todos
A terra é de ninguém
De ninguém, de ninguém
De ninguém

Valei-me, Meu Conselheiro
Pela desgraça do vintém
Que a terra é de todos
A terra é de ninguém
De ninguém, de ninguém
De ninguém

O sangue virou água
E se fez Cocorobó
A morte virou corisco
E cortou o coração
A justiça virou fogo
Fogo, fogo
E corre atrás dos coronéis

Valei-me, Meu Conselheiro
Pela desgraça do vintém
Que a terra é de todos
A terra é de ninguém
De ninguém, de ninguém
De ninguém

Valei-me, Meu Conselheiro
Pela desgraça do vintém
Que a terra é de todos
A terra é de ninguém
De ninguém, de ninguém
De ninguém

A justiça virou fogo
E corre atrás dos coronéis

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