Deve-se repetir, em reanálise, o que… repetem por aí: Era da Informação (com ‘i’ maiúsculo). Das informações. Que juntas não dariam mais que uma Era da Meia Verdade.
Sabe-se menos que décadas atrás, à base do rádioposte, candeeiro, televisão em p&b, panfleto sindical. Pulverizada, assim tem sido a Informação, e a geleia geral de aparência generalizada, porém sem ditaduras explícitas para vetos e veiculações, sob dificuldade de diálogos, ouvir/assistir/ler/tocar mais e posar menos. Tudo a um clique, majoritariamente de graça…
Em ‘Nicolás Maduro – Presidente entre dificultades’, os diretores Daniel Quintero y Crimson King (Guacamaya Films 2.0) pesquisam a realidade venezuelana nos contextos local-universal, em meio às indústrias jornalísticas e incidência no geopolítico, econômico, social, etc.
O spray de notícias, cada vez mais inconcebível. Filas quilométricas na periferia e escassez, e de outro, na classe dominante, o famoso ‘tudo do bom e do melhor’. Não há esqueléticos no manchetômetro; insucesso no esporte; dinheiro faltando. Abastecimento, sim. E quem reabastece, num sistema ainda capitalista e na maior reserva petrolífera do mundo?
A maquiagem manda repetir aqueles termos: regime; ditador Fulano; não tem liberdade de expressão; falta ‘até’ pão; tentam o das drogas; e pior, o comunista (!) caribenho da vez.
O País das Oito Estrelas continuará em evidência, como um laboratório para a compreensão do recente estágio humano que parece… incompreensível, tamanha falácia convicta.
Mantenhamos a contra-informação.
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