Em junho de 2007, a Organização dos Estados Americanos (OEA) teve a 37.ª Reunião, no Panamá.
Nada de extraordinário, exceto quando a roleta geopolítica – em nome dos Estados Unidos – escolhe ao menos um país para execrar, contando com Cuba, proibida por 53 anos de participar, liberada em 2009 e participante na de 2015.
Acontece que de 1999 para cá, retorno dos anos bolivarianos para a Venezuela, esta é a bola da vez. Nunca esquecer, sempre para os Estados Unidos, embora seja um órgão regional.
Nicolás Maduro atendia pelas Relações Internacionais, e Condoleezza Rice como secretaria de Estado do governo W. Bush. Sempre assim: o inimigo e caso não baixe o topete, será praticamente certo que o representante ianque se ausentará durante a fala do vilão.
Rice fugiu à regra.
A franqueza, perante quem não assume os atos, fecha o corpo. No caso de um país imperialista, ouve. Com a falta de argumentos, cabem os chavões: não respeita as liberdades; agressão pessoal; a minha imprensa divulga; democracia falha; direitos humanos; porém não fica calado, já que esteve presente. Quer dizer, manda o papo furado e sai, de fininho.
Assim como na vida extradiplomática, a meia-dúzia da comissão de frente telegrafada que ataca por trás, à espreita de uma moeda de cinco centavos.
O programa ‘Cayendo y Corriendo’ (VTV), apresentado por Pérez Pirela, trouxe imagens e comentários.
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