Em recorte The Passenger, pela janela um apêndice do Capitalismo… como se não fosse suficiente o das pessoas ali, em movimento, vidas difusas rumo ao possível último salto do funil.
A inutilidade do final de ano no ocaso do janeiro, a infância medida pela quantidade de cédulas em lugar e bolso humildes.
Cidade de renda maior tem criança no parque de diversões da ilusão decembrina. A que não, inclusive um povoado de uma mesma, o clima festivo fica adiado para mais de um mês.
De parafusos apertados, atrações multicoloridas e saracoteantes, a alegria reagendada faz de tudo esquecer. É infância, o período mágico(?).
Motores ligados para os brinquedos, a felicidade, a conta bancária e a imaginação do faz-de-conta. Quem pode, pode, ainda que tardia.
Conto de fadas dos excluídos finalmente incluídos: Menino Jesus com um mês de nascido, o Bom Velhinho e as renas reluzentes com senso de dever cumprido na Lapônia, além do 2015 maravilhoso às portas do não menos fenomenal período carnavalesco!
E serão os mais recentes felizes para sempre…