Um ato antinacional por excelência


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COP 30: contra o Brasil e os brasileiros

Imperialismo dá o tom da conferência e “esquerda” avaliza ataque ao desenvolvimento nacional

Em meio a COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025) no Pará, ocorreu a Marcha Mundial pelo Clima, uma ato organizado por integrantes da Cúpula dos Povos e da COP das Baixadas, e que contou com a participação das ministras do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, além de representantes de ONGs internacionais.

Ataque à soberania nacional

O ato, que teve a participação, segundo os organizadores, de algumas dezenas de milhares de pessoas, teve como ponto central a campanha imperialista contra a exploração de petróleo, isto é, um ato antinacional por excelência. Eduardo Giesen, coordenador na América Latina da Global Campaign to Demand Climate Justice afirmou que: “pedimos para não explorarem petróleo na Amazônia e para não proliferar os combustíveis fósseis em todo o mundo”.

A afirmação de um representante de organismo estrangeiro é uma campanha contra a soberania nacional e seu desenvolvimento. Mas não apenas representantes de organismos estrangeiros defenderam o não desenvolvimento nacional via exploração do petróleo na Margem Equatorial e outros locais. As ministras de Estado do Brasil corroboram o discurso imperialista que se esconde atrás do discurso de defesa do meio ambiente.

Marina Silva, esbanjando demagogia, afirmou que: “a COP 30 permite o encontro das periferias, das águas, das cidades, dos campos, das florestas. Lugares que enfrentam as mudanças do clima”, tudo isso para defender o “um mapa do caminho para uma transição justa e encerrar a dependência dos combustíveis fósseis”; expressão da política do imperialismo contra a exploração do petróleo pelo Brasil.

Guajajara, por sua vez, saudou os participantes e, naturalmente, aqueles que são contra a exploração do petróleo brasileiro, afirmando: “é por isso que aqui (nas ruas) se torna a Zona Azul da COP 30, onde se encontram os guardiões e as guardiãs da vida“. Nem se lembrou de defender os índios que estão sendo assassinado pelo latifúndio, contra os quais nunca lutou.

Nada a favor da preservação

A COP 30 é uma farsa, pois do ponto de vista da preservação ambiental, nenhum dos países imperialistas tem a intenção de investir efetivamente em preservação ambiental. O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que é também um ataque à soberania, lançado pelo governo Lula, captou R$ 5,5 bilhões dos R$ 125 bilhões almejados. Por outro lado, possibilitou a ampliação da campanha contra a exploração de petróleo, dando até mesmo a impressão de caráter popular à campanha. Em suma, a COP serviu apenas para atacar o desenvolvimento nacional, cuja exploração do petróleo é essencial. Isso no momento em que a Petrobrás anuncia novas descobertas na Bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro. Defender a exploração do petróleo é nesse momento uma das principais ações anti-imperialistas.

{ Diário Causa Operária }

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