Oficina de Prensa para América Latina – Opal Prensa
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Brasil e Chile, numa mesma tarde, saem às ruas de olho na política nacional. O país andino, a buscar respeito nas aposentadorias, fundo de pensão herança de Pinochet. No Gigante Sul-americano, a esvaziada – nas vias públicas – tropa de desvairados zumbizada entre empresas de mídias locais colonialistas e redes sociais.
De novo, o abismo na forma de expressar da vizinhança que habla castellano e a brasuca, levando-se em conta que os hermanos do Pacífico estariam num 26 de março à esquerda; os em verde e amarelo, exercitados na obesidade intelectual à direita.
Estes informados conseguem falar equívocos (mais) e soluções (menos) em incrível semelhança, seja na periferia de Coquimbo ou no centro de Sinop, ou tendências ideológicas. Porém quando há o milagre de pensar o diverso, é possível ouvir o señor chileno trazer a caça a Pokémons como uma das desconexões com a vida real para melhor reivindicar a cidadania, enquanto o brasileiro assume que um dos remédios pode ser aquele de primeiro de abril de 1964, tido como ultrapassado mas que só assim pode moralizar (!?!?!?).
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Diário do Centro do Mundo – DCM
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