A derrama na estante


| “Le sommeil au Mont des Oliviers”/Bernard Jago |

Há menções constantes sobre privilégios dos templos em comparação com a maioria esmagadora das pessoas físicas e jurídicas de “menor expressão” – mais a disposição na Sociedade quanto à questão de classe social – e é praxe atrair o tema de impostos, uma das motivações da influência política cada vez maior no BBBrazzzzzil Varonil. Provocativo o recorte publicado pela @LivdaVinci ao trazer a decantada isenção do IPTU para aqueles e a cobrança mantida contra as livrarias, um detalhe menos alardeado, inclusive, pelo papel coadjuvante destes estabelecimentos no País de maioria opinômana e menor leitura.

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“Igrejas são isentas de IPTU; livrarias não. É só um sintoma, talvez o menor.

As últimas livrarias resistem na inóspita paisagem da cidade, tomada por comerciantes da fé, farmácias e bunkers pra quem tem muito dinheiro.

O tempo pobre e a livraria pobre fundem-se no mesmo impasse.”

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O papiro foi assinado em Julho/2024, quadro real que uma vez provados inúmeros retrocessos após a ruptura “democrática” (?) de 2016, a qual continua, isto também não despertou algum interesse de 2023 para cá, aliás, de uma fatia representativa (?) da Sociedade que se coloca como superior ao outro lado da “polarização” de um lado só quando esnoba este como composto por não-leitores e não levam livros para selfies em dia de clicar no [ CONFIRMA ].

Nada proposto, permanece imposto.

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