Veias em cilibrina

13-06-2015a

Reprodução/www

Ouve-se o desafio mútuo de quem acende e quem espoca. Humano e artefato que revezam funções. O artefato, antecipa o verbete, vem de outro humano, pode falhar. Blefar, por mais que a missão de receber o facho e seguir a missão freneticamente esperada prevaleça: milhões de faíscas, corrida atônita, aventura pela alegria.

É tempo deles!

Desvio de função, o que espoca pode acendê-lo ou explodi-lo, ou “Também morre quem atira!”, ou “(Hey) Where you goin’ to run to now, where you, where you gonna go? (Joe)”.

Por enquanto, barulhos entre silêncios, o de fora para dentro que abafa o de dentro para fora, Mas de dentro não vem o blefe. A pólvora, de tão socada e pronta para a infinitude, convida um acendedor. Regra Buscapé, do incerto que move, dos serpenteios na escuridão, do mutualismo casi olvidado. Da rua e ao longe, com seus “sssss” “sss” estereofônicos, dão botes no vazio, põem para correr o agouro e juram o retorno do moleque-cilibrina.

. . .

“Aí, suponho frio. Cá, o frio daqui. Que nem esfria, nem aquece a surpresa gélida que cerca há tempos; já nem tanto. Tudo que escrevermos será pouco…”

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