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No Brasil nunca houve fraude nas eleições
Desde as eleições legislativas na época de D. Pedro I, passando pela República Velha, a Ditadura Militar e o golpe de 2016, o Brasil segue a tradição democrática
por Redação do PCO
A censura generalizada nas redes sociais continua, na última semana as páginas do Diário Causa Operária e do Movimento de Apoiadores do PCO foram censuradas, além disso o canal da COTV Livre foi derrubado completamente pelo YouTube. Já a transmissão da Análise Política da última semana na Rádio Causa Operária também foi bloqueada com um aviso de “desinformação”. O motivo: questionar “certas eleições nacionais anteriores”, por isso este diário vem oficialmente se pronunciar, no Brasil nunca houve fraude nas eleições.
A história das eleições no Brasil é muito antiga, desde o período colonial as câmaras municipais possuíam votação para alguns representantes, contudo as eleições nacionais começaram propriamente durante o Império quando se formou um Congresso Nacional eleito de forma indireta no Rio de Janeiro. Durante todo o século XIX, quando havia uma Monarquia no Brasil, as eleições aconteceram de forma democrática e confiável. Essa tradição antifraude se seguiu durante os primeiros anos da República.
A partir da última década do século XIX as eleições nacionais passaram também a eleger os presidentes da república. O período que ficou conhecido como República do Café com Leite é notório por suas eleições exemplares. Em 1898 Campos Sales ganhou com 90% dos votos, em 1902 Rodrigues Alves ganhou com 91%, em 1906 Afonso Pena venceu com 98%, em 1910 Venceslau Brás venceu com 91%, em 1918 Rodrigues Alves com 99%, em 1926 Washington Luís com 99%. A República Velha teve 39 anos de eleições presidenciais regulares, um exemplo de democracia, sem fraudes.
Após os 15 anos de governo Getúlio Vargas se estabeleceu um novo regime no Brasil, uma das primeiras medidas democráticas que o Tribunal Superior Eleitoral tomou ainda em 1948 foi colocar na ilegalidade o Partido Comunista do Brasil, o 3º mais votado nas eleições de 1945, 10% dos votos, e cassar todos os deputados e vereadores eleitos. Com um dos quatro partidos mais importantes do Brasil, o único de esquerda propriamente, na ilegalidade as eleições até 1961 também foram totalmente democráticas e sem fraude. Elas também foram muito respeitadas pelos golpes de 1954 e 1964 contra Vargas e Jango.
De 1964 até 1985 os militares governaram o país a mão de ferro, mas dada a tradição democrática do Brasil as eleições continuaram acontecendo religiosamente de 4 em 4 anos. A Ditadura Militar criou 2 partidos, um do regime e um da oposição consentida, para evitar a fraude. Quando o MDB começou a crescer e ter chances de ganhar a maioria para evitar fraudes foram criados os senadores biônicos, indicados pelo governo militar. Em 1966, 1970, 1974 e em 1978 as eleições foram todas democráticas e sem fraude, o partido da Ditadura Militar venceu todas.
A partir de 1989 se iniciaram as eleições presidenciais no regime democrático, o candidato mais popular do Brasil. A maior liderança da classe trabalhadora nacional perdeu 3 vezes para desconhecidos neoliberais que destruíram totalmente o Brasil devido a democracia e a confiabilidade das urnas. Nesse tempo também se iniciou o domínio eterno do Estado de São Paulo pelo PSDB, o partido mais amado do Brasil, as urnas eletrônicas garantiram que os tucanos democraticamente se mantivessem no poder até os dias de hoje.
A fraude, que sempre foi inexistente, atingiu o seu nível mais baixo desde 2016 com o impeachment da presidenta Dilma. A votação para remover a presidenta não possuiu nenhuma irregularidade e colocou no governo um homem extremamente popular, Michel Temer. Este indicou alguém ainda mais popular para o STF, o ministro Alexandre de Moraes, que hoje é o guardião da democracia e das eleições no Brasil sendo o presidente do TSE. Em 2018 ele, e os outros 10 juízes não eleitos, porém democráticos, impediram a fraude nas eleições mais uma vez.
O ex-presidente Lula, o candidato mais popular do país que todas as pesquisas indicavam como vencedor quase que inevitável, foi democraticamente impedido de participar das eleições. Ele, que pelas leis teria o direito de concorrer mesmo que sob processo ou até preso, não o fez pois o TSE, o baluarte da democracia, desconsiderou essa lei e impugnou sua candidatura, garantindo assim que a democracia nacional se estabelecesse mesmo sem o candidato mais popular nas urnas. Com a intervenção do STF a eleição de 2018 foi a mais democrática da história nacional.
Agora se aproximam as próximas eleições federais, e mais uma vez a democracia brasileira impedirá qualquer tipo de fraude. Para isso o ministro Alexandre de Moraes garantiu que qualquer candidato que expuser uma notícia falsa pode ter seu registro de candidatura cassado, não só isso como partidos inteiros podem ter suas comunicações bloqueadas para garantir que haja a liberdade de expressão. Os candidatos eleitos pelo povo podem ser derrubados pelos juízes não eleitos para evitar as fraudes.
Neste ano a nação brasileira completa 200 anos, são 2 séculos em que a certas eleições nacionais não apresentaram nenhum tipo de fraude. É uma enorme conquista para um país que desde o início de sua história garantiu a inviolabilidade de todos os processos eleitorais. E agora mais uma vez as eleições serão totalmente confiáveis, sob o olhar de nossas cortes supremas não há nada a temer. Os democratas seguirão sendo os donos do poder no Brasil.
{ Diário Causa Operária }
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