Já se sabe que o ‘impeachment’ surgiu na Inglaterra e blá-blá-blá, toda a maquiagem para dar cara séria a esse apêndice que nem o criador faz uso, mas é sempre bom tê-lo por perto. Quem garante que não haverá um Fiat Elba, um charuto lascivo ou um ato de improbidade administrativa fictício? “Melhor prevenir que remediar”, diriam.
Quem tem nos golpes truculentos fisicamente a forma mais (im)popular de retirar governos para atender aos interesses de novos – e provavelmente velhos – influente$ pretendente$, em qualquer recanto do planeta, uma conversa entre latino-americanos é também envolvida pelas lacunas nas explicações do que inexiste. Sem falar que punhalada pelas costas, por mais que ao final revele a cara lombrosiana, é um pântano a ser explicado, cada frase dita imerge um pouco da razão, e só um cipó heroico para livrar quando da lama ao pescoço.
Dilma & Ernesto, quase 40 minutos de grandes dúvidas e respostas que não estavam ali, ou pior, respondidas desde a nuvem cinza que envolve os dois e outros bilhões que têm e acessarão a esta página reincidente de subserviência de um país aos planos geopolíticos externos. Ou se preferir, unicamente contra a própria soberania, em favor de oligarquias locais apátridas.
O instituto saxônico para golpistas legais tem nome difícil, de sonoridade que chia em balas, bombas e porradas pagas e sentidas pelo cidadão, devora qualquer lei que apareça pela frente, faz jus ao ‘servir bem para servir sempre’ diplomático a que (auto)submetem povos.
Em 1993, houve o plebiscito sobre a forma e o sistema de governo, mas com esse recurso que mais antecipa o crime ou o aumenta segundo interesses espúrios de quem estiver de olho na cadeira, a escolha República Presidencialista pode, tranquila e violentamente, virar República de Presidencialismo Parlamentarista. É o novo caso brasuca, após Fernando Collor, nos Anos 90, a posse do então vice-presidente João Goulart nos Anos 60, e a puxada de tapete no mandato da Dilma, ação que remete ao plebiscito de 93 também pela saída às claras de ‘apoio da família real brasileira’ à intervenção de 2016, Monarquia – de origem lusitana – que concorreu como forma de governo no pleito noventista.
Se pensa que a confusão não é suficiente, o Mordomo-Títere para este início de ciclo era da sala ao lado e pegou carona num modelo, ao final, com elementos opostos e incisivos para as quatro últimas derrotas presidenciais, e o destituiu para (re)implantar, o derrotado, o complexo ultramarino de donatarias. Produto nacional? Só matérias-primas, donatários, capitães-do-mato e módicos 200 milhões de escravos.
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