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᎒  Excerto “Como a burguesia e a classe média tratam um partido operário?”.

   (por Rui Costa Pimenta, em “Momentos da Análise Política da Semana”)

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“(…) Atacar o PCO desse jeito, sem nenhum pudor, sem nenhuma observação pelas formalidades, é porque ele acredita que nós não estamos à altura das grandes personalidades que eles se consideram. É o tratamento que uma pessoa da classe média daria para um pobre coitado que estaria pintando uma cerca na rua, trataria ele com desprezo e tudo mais. Bom, é um erro dele porque, embora o PCO seja um partido operário, ele não é um operário indefeso, que vai ser humilhado pelo almofadinha de classe média. Não, o PCO é um partido, e vai lutar, e vai se defender, mas o tratamento indica que tem muita gente que acha que nós não temos o direito, nós não fazemos parte da alta roda da política pequeno-burguesa. De fato, nós nem fazemos parte da alta roda, nem da baixa roda da política pequeno-burguesa, nós somos um partido operário. Todos os partidos operários que já existiram sempre foram tratados assim pela classe média e pela burguesia; a classe média tem o narizinho empinado: ela é ignorante, ela não vale nada, nem dinheiro em geral eles têm muito, vivem puxando o saco da burguesia e se acham grande coisa. Bom, eu como dirigente de um partido operário, eu acho que eles não valem o feijão que comem, nunca fizeram nada pelo Povo, eles só têm esse arzinho de superioridade deles, que esconde aí uma nulidade por detrás. E terminaria agora repetindo a minha própria frase que o companheiro citou aí: “Como tratar os caluniadores? Aos caluniadores, o pelourinho do escárnio público!”. Uma frase que as pessoas que estão fazendo campanha de calúnia têm que ter em mente. (…)”

(RCP)

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