É lá que a coisa mexeu (!?)


| Fayvit |

  Marilena Chauí no Centro Cultural São Paulo/CCSP (São Paulo – SP, 13/05/2013).

   (Lançamento do livro “10 Anos de Governos Pós-Neoliberais no Brasil – Lula e Dilma”)

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“A perspectiva de que dispor de bens de consumo de massa e dispor de um conjunto de direitos sociais significa mudar de Classe? Não. Significa que a Classe conquistou os seus direitos e o seu lugar. Então, é isso que precisa ficar claro pra nós. O fato de que nós tenhamos uma nova relação da Classe Trabalhadora com o universo do consumo de massa, com os direitos sociais, com os direitos econômicos, com os direitos civis, com os direitos culturais, não significa que ela virou Classe Média. E por que que eu defendo esse ponto de vista? Não é só por razões teóricas e políticas, é porque eu odeio a Classe Média! A Classe Média é o atraso de vida, a Classe Média é a estupidez, é o que tem de reacionário, conservador, ignorante, petulante, arrogante, terrorista, é uma coisa fora do comum a Classe Média! Então, eu me recuso a admitir que os trabalhadores brasileiros, porque eles galgaram direitos, conquistaram direitos, esses direitos foram conquistados por 20 anos de luta, 20 anos de luta, fora os 500 anteriores de luta e desespero, e dizer que essas lutas e essas conquistas fizeram a gente virar Classe Média? De jeito nenhum, de jeito nenhum! A Classe Média é uma abominação política, porque ela é fascista. Ela é uma abominação ética, porque ela é violenta. E ela é uma abominação cognitiva, porque ela é ignorante. Fim.”

(Marilena Chauí)

. Vídeo:
“Marilena Chaui – Eu Odeio a Classe Media (fala completa)”

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