Para quem preenche a vida sob dialética ou para quem obedece às rédeas, pouco tempo basta.
A tradução dos acontecimentos políticos recentes, leia-se de 2013 para cá, tem sido fácil pela pouca criatividade de atores sociais acerca de um novo golpe político na América Latina e Caribe. Um golpe apolítico!
Sem atribuir mazelas ideológicas aos presidentes, exércitos, pronunciamentos dos provocadores oficiais internacionais – seus jornais são, inclusive, ‘imparciais’, tratam a vez do Brasil como absurdo, midiático, etc. -, ações e desculpas com a cara das ‘revoluções em rede’. Inacreditavelmente sem pé nem cabeça. Ou na cabeça, o poder, para a minoria oligárquica dar um pé na bunda milenar nos que a sustenta.
Os 40 minutos do programa ‘Siete Pregun7as’, conduzido pelo jornalista Ernesto Villegas Poljak, pela teleSUR e repassado na VTV, têm no convite a João Pedro Stédile a análise do momento em Pindorama. Diante de perguntas perspicazes, as respostas marcadamente diretas do representante do MST desvencilham o passo em movimento da História do Brasil, cuja trilha não é possível separar do quadro regional e do intervencionista internacional.
Palavras que não caem em desuso para a gente, infelizmente.
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