Há três anos, naquele 15 de março, uma das tantas almas buenas que acompanharam o cortejo entre o Complejo Militar de Fuerte Tiuna e o Cuartel de la Montaña surgiu para as lentes tão logo o passo começara. Mas para os responsáveis pela segurança da capilla ardiente do Comandante, ele já estava por lá, guarnecendo com a lealdade canina.
Brazón chegou à la “paso al blindado”, fez com que quem acompanhasse pela tv/web o mirasse desde os primeiros dos 13km antes do ponto de chegada do corpo físico do presidente, na paróquia 23 de Enero.
Não demorou para que fosse adotado, na companhia especial de Jhonny Vera, sargento da Guardia Nacional Bolivariana, outra alma presente naquela tarde de lamento, orgulho e Luz que seguirá.
Os animaizinhos floriram o caminho de Chávez, e vice-versa, e coube ao baixinho que vivia na rua ser o penúltimo ato, pois além do gesto de dignidade por adotá-lo, a ‘Misión Nevado‘ ganhou vida no primeiro governo de um presidente chavista, com Nicolás Maduro Moros. a 31 de dezembro daquele 2013. Nevado, ou Simoncito, aliás, nome do cão mucuchíes fiel amigo do Libertador, Simón Bolívar.
De lá para cá, Brazón abre-alas nas paradas alusivas aos feitos históricos nacionais, no pelotão da GNB.
No 5 de março de 2016, de marcha em nome da siembra do ex-presidente, quem não foi esquecido e por alguns minutos protagonizou novo capítulo de Amor aos animais, no capô do carro de abertura, entre milhares de pessoas? O próprio, com direito a afagos, sorrisos, mais câmeras, sempre com a cara da repetida palavra lealdade e ‘não faço mais que a obrigação’!
Logo, desceu e caminhou ao lado do veículo, sob as quatro patas de carinho por quem tanto fez, e gratidão canina não há espaço para traição. Originalmente, eles sentem no faro…
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