#27FRebeliónDelPueblo

Reprodução/www

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Milhares de mortos, feridos, desaparecidos.

Entre 27 de fevereiro e 8 de março, da vizinha Guarenas e outros municípios do interior ao maior teatro, a capital Caracas, o espírito libertador desceu dos montes às ruas da cidade, las culebras, para reivindicar o que faltava para todo o continente nos idos dos Anos 1980, que economicamente não foi para nós somente New Wave, cores cítricas e o saudosismo furado que nos 2000 andam rememorando. El Caracazo.

Supermercados saqueados, países reconquistando palidamente o direito ao voto ou a sair da invernada das ditaduras. Pra variar, com os irmãos da ponta caribenha do continente fora mais sangrenta. Qualquer imagem fala mais que mil parágrafos, tamanha a desproporção de forças entre armas de um lado, empunhadas pelos mesmo famintos de famílias sob desemprego, fome, ostracismo que tardaria a diminuir.

Os agentes causadores do massacre estão de volta, (des)graças aos lapsos que a memória induzida por antenas insiste em dar e reanimar cadáveres insepultos, mas a democracia – que a mesma mídia ludibria viver uma ditadura – como tudo tem lacunas e trouxe os métodos excludentes do povo para o banho-maria.

Se os saques em 1989 eram por motivos famélicos, desempregos, etc., as filas (colas) de agora são utilizadas pelos causadores de outrora, que repetem até isso, uma vez que o período bolivariano não abarcou o ápice do Socialismo e, por enquanto, assiste aos grupos/famílias segurarem os alimentos fabricados e/ou distribuídos no país.

Neste aniversário macabro, cabe relembrar causas, consequências, desdobramentos e o porvir. Que os peitos mantenham-se em riste e prontos para o “No volverán”, uma das consignas de 1998 para cá. Em tempo: no lugar de ‘fingir de morto’, o grupo oposicionista tal em dias de redes sociais e cada um levanta a imbecilidade que quer, consegue sair do túmulo da vergonha e prega a hashtag #27FVzlaEstaPeor… Isso é bom para reconfirmar, escancaradamente, o quanto os intelectuais virtuais – e os tolos que repercutem – jogam de lixo, cinismo e insensatez.

¡Que llovizne pueblo, siempre!

  

#Un27DeFebreroDe1989   #LloviznandoCantos   #Ultrasónico155

Un 27 de Febrero de 1989
Por las calles corre la sangre
Botas gorilas pisan la carne
El pueblo grita, de rabia, de hambre
Lucha se enluta, se ahoga, se parte
Voz del imperio que oprime, que arde
Los asesinos la orden imparten

Perseguir, arrestar, torturar y matar
Secuestrar, allanar, apuntar, disparar
A la peste con los perros y con cal blanquear el mal
Con silencio de la Iglesia echen tierra, ¡tapen ya!

Por las paredes atraviesan balas
Punto 50 despedazan almas
Vuelan libres, rompen el viento
Por los balcones lanzamos los muertos
Cruentos saqueos, comida por vida
Ley de fuga, tiros sin gracia
Cuentas pendientes de policías
Se cobran a plomo en pleno día

Perseguir, arrestar, torturar y matar
Secuestrar, allanar, apuntar, disparar
A la peste con los perros y con cal blanquear el mal
Con silencio de la Iglesia echen tierra, ¡tapen ya!

El pueblo grita, el pueblo señala
Al asesino que escondió su cara
Carlos Andrés Pérez, ¡culpable!
Llegó la hora que pagues, ¡cobarde!

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