Junho de 2016 a Copa América terá versão comemorativa pelos 100 anos da competição.

Conduzida pela Conmebol, que a ‘mídia especializada’ quase sempre chama “Comenbol”, a edição extraordinária acontecerá… num país da Concacaf, os Estados Unidos!?!?!?

Se a alteração fosse o primeiro campeonato dos campeonatos regionais unificados, com equipes de todas as Américas, existiria motivo para a exceção, ou um pacto para que a próxima Copa Ouro acontecesse na Bolívia, idem. Ou um rodízio diferente, já que de uns anos para cá a Copa América, a Libertadores, convidam clubes e seleções inclusive de outros continentes. Nada disso, 16 equipes americanas, sem mudança alguma prevista, pura subserviência, os anfitriões buscam ser a polícia mundial também aqui. E conseguem o respaldo de grande parte da mesma ‘mídia especializada’ dos países da ‘Comenbol’.

As ações de busca e apreensão de cartolas na Suiça, esmagadoramente de países de geopolítica que desperta interesse, e coincidentemente, latino-americanos, ganharão novos capítulos. Para cada 8, 9 dirigentes da Conmebol, um assessor do sub-assessor do ex-presidente da Fifa; após aprisionar quase todos os possíveis, negociaram com Blatter uma “saída pela tangente”; o mesmo com o capacho deste, Valcke, que vinha para o Brasil às vésperas do Mundial para subjugar quem estava designado para a infra-estrutura do evento, ou quando estendeu para o país ao dizer que o Brasil merecia um chute na bunda; etc.

Num continente em que há o Uruguai, simplesmente o lugar de origem da Copa do Mundo, sem diplomacia envolvida encaminham para o país do Basquete, Beisebol e Futebol Americano, para citar os de grandes praças. Além da politicagem que parece passar aos poucos da Suiça para o país-sede, levar os atletas e selecionados cujos imigrantes são a maioria, juntando lucros, influência política e imagem de que a imigração é tranquila por lá.

Sem apelo este Cem.