Usar preservativos; abster-se de sexo durante a gestação; deixar de viajar para locais de alto índice de contaminação, tanto para quem quer ter filhos quanto para gestante que entre dois a doze meses esteve nestes destinos; acesso garantido a anticoncepcionais; e defesa de aborto. Longa a série de proibitivos diante da ameaça que vem do ar e não é bomba nos céus do Oriente Médio, Norte da África e Ásia: zika. The Rockfeller Foundation que o diga, desde 1947 o vírus faz parte do legado multimilionário da família.
Quem anunciou os nãos e nãos foi, segura o ar que o gabinete é de nome pomposo, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos, em parceria com o Centro de Controle de Doenças dos EUA! Nem a velha proibição de aborto, ícone das Deus-Pátria-Família (sem que nenhum dos três tenha aplicação horizontal entre os humanoides), teve as articulações poupadas pelo mosquito transgenicamente premiado.
Que altivez da ONU pela liberação abortiva. Provável jogo de palavras como se senhorinhas ao chá das cinco no cenário geopolítico. O Ministério da Saúde brasileiro já cortou as asas, não do inseto, mas de quem quiser optar por responder pelo próprio corpo. Citou outra trinca, filha do trio citado (Deus-Pátria-Família): ‘só’ se houver risco de vida para a gestante; concepção por estupro; anencefalia. Por um prefixo! Se ‘micro’ fosse ‘anen’…
Silêncio, proibição ou liberação-show, difícil apontar o menos pior. Nada não, tem-se ofertório, pátria capitalista e família com membros (anencéfalos com cérebro) que rirão ou terão pena dos microcéfalos.
‘É assim mesmo, tem que se conformar’.
Viva o controle populacional! Obrigado aos gringos, retribuiremos comprando suas vacinas!