“Eu amo viajar”

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Num dos banners que pipocam nas páginas da web, pouco interessantes, poluição visual… virtual, deu para perceber o slogan e que era publicidade de empresa de viagens.

Design sutil, tipo coraçãozinho, “peça publicitária” para melhor conquistar o consumidor em potencial.

“Eu amo viajar”.

Todos os anos de espetáculo do crescimento, mínimos gestos “de outrora” viraram o máximo. Viajar é um deles.

Antes, câmeras fotográficas, em processo de disseminação, não impediam que milhares de brasileiros corressem para o cinema e gargalhassem, para citar um turístico, com “Um caipira em Bariloche”. Dos êxitos de Amácio Mazzaropi!

Firme o processo de popularização das máquinas de tirar retrato, hoje acopladas a telefone, gravador de voz, de imagem, lanterna, acessa o e-mail, ou como vendem os ativistas de smart phone, desenhá-lo como uma granada! Sociedade midiatizada, mostrar a verdadeira cara por aí – exceto ao colocar a máscara do “V de Vingança” para revolucionar os gigantes -, atitude, felicidade, independência, viajad@, pres@ com milhagem para o abate sociável.

O fazer o filme passou o bastão para as galerias fotográficas virtuais, combustível atual – maior que eletrônicos, e óbvio, livros – das idas e vindas no globo terrestre, impreterivelmente registradas, desde cãezinhos fazendo sexo no verão – um cineasta contemporâneo em veraneio e filmando para repassar ao séquito – a qualquer coisa gravável pelo olho eletrônico. De preferência, o mais alegre, comestível, pseudo-cabeça e nonsense. Claque do Clique, subcultura-decomposição!

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