Azul e vermelhos

06-01-2016b

Uma casa alvirrubra de lucros traz parte da Casa Azul para mostra.

Normal, se não fossem obras da señorita Magdalena de Coyoacán, vermelha em criação e vida. Ou como arrotam os rudes, ‘comunista’.

Faz lembrar da frase popular “ruim foi pra quem morreu”, e se de fato esta é a ordem.

Os tempos são para isso: maior banco privado ‘patrocinando’ a exibição de expoente socialista; delegados Fleury dos teclados prestigiando; egoístas e eurocêntricos (de 3 a 4 países) ornados com brincos, camisetas, broches, etc; sites descolados, de esquerda e ‘da galera alternativa Anos 2010’ divulgando a ‘função’; outros atuando e até inspirando-se num modo de vida (atitude!) que não toparia trocar por algo próximo da hermana, em relação à consciência coletiva…

Mas corra, tem prazo para a exibição. E o mais importante, não esquecer de fotografar para compartilhar. Se não puder registrar no lugar da expo, faz na fila, imagem do convite, tomando cerveja (artesanal e de rótulo ‘lindeza’, por favor!) na saída (em bar, food-bike-foot-truck e ramificações descoladas), biquinho no banheiro do museu, e se estiver em outra cidade e não for possível, mostre algo que tem em casa da mexicanita. Serve cachorro ou gato adotado homônimo…

Não esquecer a ‘gratidão’ ao patrocínio e abra conta, pois tem as melhores taxas e rendimentos para a clientela, crédito consignado, respeita o meio ambiente, o menor tempo de fila, o mais informatizado, com n agências em todo o território nacional, e mais que na cara, apoia a ‘Arte’.

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