De Cobras e Ursos

| Imagem: Reprodução/www |

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Nada mais justo que #EuropeDay tenha a ver com a enésima desgraça que ela produz na Terra. Como contrapeso, a Europa Oriental, para frear os piromaníacos da Ocidental.

Franca memória à única experiência de força popular militar do Brasil em que o povo não foi pisado pelos próprios coturnos. No “Dia da Vitória” do Exército Vermelho, do centro ao Norte da Itália, honra aos anti-nazi-fascistas Senta a Pua, Cobras Fumantes e Arará/Hudson da Pátria Grande, que não usaram ou mantiveram os vencidos, na guerra em que todos perdem, como bases militares. Ou serviram como suporte de Ditaduras em território nacional. Retornaram sem reconhecimento do oficialato e, graças à habitual autodepreciação da população – a do sofá -, enganados e ridicularizados desde o retorno do front ao imaginário atual, em detrimento da bravura de vingar, brancaleonicamente, os crimes dos submarinos nazistas no litoral do Nordeste.

Mais interessante é que todo este roteiro fosse trocado por ausência de conflagração mercadológica e racial, seja na II Guerra Mundial ou na pulverizada em vigência.

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