Boca da urna


| #11Marzo Elecciones en #Cuba (Elecciones En Cuba) |

As vogais da discórdia. Se a boca for dE, o imaginário brasileiro leva ao reflexo final da despolitização, no qual há de estabelecer em lei distância territorial entre o lugar de votação e ajuntamentos relacionados à distribuição de material de campanha e compra de votos (dinheiro, objetos, etc.) no dia da “Festa Democrática”, prática tão recorrente que há crimes e punições específicas. Aliás, a burla ilegal mais inutilmente heroica é, durante a madrugada, despejar papéis d@s candidat@s nas imediações e às portas das seções eleitorais, que polui o ambiente, atesta a vontade antidemocrática, comprova a condição contumaz de aspirantes aos cargos e eleitores como tapados, e mais, acidentes físicos contra pessoas que saem de casa para “exercer a sua condição de cidadão e cidadã”. Se a boca for dA, é a singeleza do gesto sempre de jovens, geralmente duas crianças, como aviso de conclusão do ato de votar assim que a cédula é colocada na urna, em Cuba. Difícil passar ileso, não ficar piel de gallina com a responsa do votante perante a consciência, seja por estar ladeado do pretexto maior da eleição – o futuro do país como missão para e pelos jovens -, seja pelo aprendizado cívico já observado pelos “pioner@s”, como respeitosamente são chamad@s. Um dia para contextualizar o invento Democracia, pois a Colômbia, expoente… democrático da atual degradação política latino-americana, tem na fala do Nobel da Paz 2016, vulgo Presidente, “Es la primera vez en más de medio siglo donde la FARC está participando en unas elecciones en Colombia”, sendo que tanto houve a desistência de Rodrigo Londoño do pleito presidencial por ameaças e súbito problema de saúde quanto isso e assassinatos de outr@s candidat@s e lutador@s sociais a fim de amedrontar a Esquerda como um todo. Mas é Democracia brilhante continental, a única que será brindada com a visita do mandatário de Washington, após a Cumbre de las Américas, ou beija-mão do Império. A terceira análise do instituto para grego ver vem da China, com a despreocupação de rotatividade executiva de Xi Jinping, que preside o país desde Março/2013; imagina-se a comoção internacional – difícil, pois “sucesso” financeiro cala a boca do analista e pretere os, jura, satélites – que vem numa avalanche de bilhões de probos, principalmente os ocidentais e suas “Verdadeiras Democracias” de bipartidarismo imperial; pacifista de assassinatos seletivos neogranadino; constitucionalista por impeachment (Golpe, em inglês) sem crimes e para a venda do Brasil; mercador chileno sob Constituição pinochetista; outro traidor regional e vende-pátria equatoriano; chefe de perdão de genocida peruano; dezenas de milhares de desaparecidos no México; repressão brutal e decomposição do Estado argentino; golpe também constitucional no Paraguai; eleição rasgada em Honduras e terrorismo de Estado; etc. Atenas Antiga Pós-Moderna é aqui, que, infelizmente, só 5 ditaduras atrapalham o oásis que há poucos anos se tornou a Latinoamérica: El Salvador, Nicarágua, Bolívia, e claro, Cuba e Venezuela – todas em prol da turba que pretende um dia ser gente. O ponto continuando à esquerda é saudado pela mão direita pueril e consciente d@s pequen@s gigantes da Maior das Antilhas, cert@s de que supérfluos, meras promessas, longevidade e conhecimento não partirão (d)a Ilha em nome da “rotatividade de poder” como ditam os magnânimos da região – exigível e tolerável de acordo com as vítimas submissas e forças imperiais – sob o pretexto de herança maldita, choque de gestão, crise internacional… 


| Imagem: Reprodução/www |


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