| Maduro realiza acto con el Movimiento de Teatro César Rengifo en la Plaza Bolívar |
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Em comemoração aos 201 anos do General del Pueblo, Ezequiel Zamora, e à expansão da política federal para teatro na rede de ensino público, o ato na Plaza Bolívar caraqueña transbordava cores através das milhares de crianças em torno da célebre estátua do Libertador e do palco para o discurso do #VamosNico – grito que os jovens trazem para a próxima campanha presidencial, em abril – e outra apresentação de máxima sensibilidade do grupo teatral César Rengifo. A atmosfera, assim, ganha significado de alegria nas expressões da molecada estridente, num nível de desprendimento que ignora o quadro depreciativo externo; espírito de juventude tanto é suscetível de coação por questão familiar quanto indisfarçável o repúdio ou a satisfação – rebeldes em estado nato, sem as negociatas de adultos. A região, desigual por interferência estrangeira histórica, não teve condições de equilibrar a estrutura educacional, e principalmente esta área inadiável para obter a libertação, portanto há contraste social desde quem propaga a cizânia internacional às vítimas deste colonialismo. Naquele Primeiro de Fevereiro de 2018, os sorrisos tinham a missão de transmitir um “Com soberania, vamos a todo o País!”, uma mostra da obrigação de conscientização para que não aconteça como, de novo, nos países vizinhos, caindo como peças no dominó da opressão geopolítica. Quando eles voltam, impõem o embrutecimento e a fome como pressuposto do domínio. Que a insatisfação, parte existencial, aproveite a educação construída até agora e desmobilize a mente local teleguiada e torne constrangimento coletivo trocar a autonomia política e oferecê-la como tolos ao agente desmobilizador – de olho nas riquezas – sob a justificativa de votar ou não em determinadas figuras da política nacional. Qualquer que seja o nome, partido ou sistema, será “inferior” ao gesto de guardar a impenetrabilidade territorial no cofre e jogar fora a chave, que quem responde por nossos destinos… somos nós.
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