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Descobrir que o período entre final de 2010 e 2012, a gloriosa “Primavera Árabe”, possa ter sido uma passagem falsa na História… Jamais desconfiaria. Ver um jovem em trânsito aproveitar o tempo e estudar para o concurso, “É um tema que pode cair esse ano!”; programas com siso intelectual a dissecar os fatos; debate à la “Fala, Garoto!” em classe; apontamentos sobre o poder das redes sociais nos dias de hoje, as pessoas se mobilizando através da tecnologia e mudando o mundo. Fora destas conexões, imaginava vietkongs; barbudos em cordilheiras; sul-africanos a retomar dos afrikaners seus territórios originários… Login, senha e vitórias sobre todos os tipos de opressões, entre galerias de selfies, pratos nas refeições, amores eternos e pelotões de insurgências globais.
O sítio “Sputnik”, ao comentar material produzido pelo “RT en Español”, congelou a ideia de ter um perfil poderosíssimo e fazer parte do heroísmo planetário; o fuzil-teclado fica no contingente de reserva imediata. Segundo os informes, Bashir Saleh Bashir, ex-funcionário no governo líbio do Presidente Gaddafi, assegura, sobre aquela que seria uma das maiores revoluções da História, bombardeios de big datas antissistemas: “Esta no fue una revolución, sino un complot contra Gadafi y los líderes de muchos otros países. Este fue un plan muy bien urdido y cuidadosamente elaborado que estaba encaminado a derrocar a Gaddafi y a otros presidentes, en Egipto y Túnez”. Quanto desapontamento ultramilitante…
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