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A cota circunstancial da mídia de Parnasse, como a maioria que faz de si o espectro público, testa o grau de suportabilidade do cerco demencial. Um teste “exame de rotina”, cuja ineficiência há muito está de volta ao lugar do qual nunca deveria ter saído, o limbo dos medíocres. Inconcebível crer no poder persuasivo, unidirecional, deste aparato diante de humildes passivos; existe a troca nesse meio de campo excludente, que denigre o que naquele instante não convém.
O Sol raia e abaixo dele, as ondas radiofônicas tratam de nublá-lo.
Dia de ações de repúdio à pauta diária imposta pela Ditadura. Um flash ao vivo, direto do que se entende front de gatos pingados, heroicos, porém utilizados como prova de cobertura dinâmica da pessoa jurídica que não serve além de um grupelho de pessoas físicas. Míseros minutos, sucedidos por volta ao estúdio e longo papo com esteta oral insepulto da Parnasse inglória; diálogo sobre a relevância da assinatura partidária de um impopular. Retorna o link com as cobaias da sociedade, agora teria pneus queimados, reivindicações perguntadas de respostas tolhidas pelo “tempo de link” e a pressa profissional bocejante pós-moderna, na má-fé do que tingem “objetividade”. Se os jovens não fossem entrevistados só fariam falta à média de capital político de bastidores da empresa, ou seja, centrais de luta que os deixaram na mão, ali usados por microfones amadores e volta para o estúdio chamar os comerciais, não sem antes misturar o iminente desfalque nacional de direitos com a primeira publicidade, ditada pelo âncora (faz sentido…): oferta de pacote para Réveillon festivo em hotel hype, e com direito (sim, a festas ele existe) a DJ!
Mal sabia que o engajamento político vigorava no culto mundo das redes (imagem acima, por exemplo), no país que perderá nova batalha para os velhos office-boys de gringos, enquanto a flauta mágica sacia o umbigo da maioria.
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