O ‘ismo’ em jogo


La OEA Golpista en México (Fernández Noroña)

Igual aos jantare$ do Golpe que mantém suspenso o Brasil, a OEA tem criado sucessivos encontro$ no cerco à Venezuela – o que não significa esquecer de Cuba, evidentemente -, os quais deveriam zelar pelo equilíbrio de colegiado. Porém, como um Conselho de Segurança da ONU, ou se junta para fazer as vontades de potências bélicas, ou se opõe para aquele ar de contraditório com o final (in)feliz hollywoodiano.

Agora é Cancún, México, castigado desde a docilidade ante tratados de comércio protagonizados pelos Estados Unidos e alguns sequazes. Chama a atenção o destaque nos titulares (in)formativos da mídia comensal, às vésperas: “Fuertes medidas de seguridad en Cancún por Asamblea General de la OEA” e similares circulam a fim de esquentar o ritmo mórbido para a segunda-feira de ‘trabalho’. Sim, plena segunda-feira!

Se todo o continente americano com apenas dois problemas – elas, Cuba e Venezuela -, segundo esse clube de nações que beiram o Éden terrenal, as ‘fortes medidas de segurança’ seriam coisas dispensáveis nesse novo encontro de juízes sem soberanias avaliando a… soberania dos enquadrados da vez. Quer dizer, coagidos e/ou prostrados por naturezas pessoais, nunca nacionais, senão mudam de analistas para analisados como num passe de mágica.

Então já que será no México, poderia ser numa esquina no DF, subindo num caixote de madeira à moda de antigos tribunos e com o apoio popular, não? Mentalmente, visualiza-se o chanceler do país anfitrião sob o carinho do seu povo; o do Brasil, que orgulha o Itamaraty e ficha-limpa; a da Colômbia, há décadas sem conflitos internos; a Argentina idem; o Chile da Constituição-Pinochet; as Guianas de línguas de sub-impérios…

Qualquer um sabe que estes órgãos funcionam, e mal, quando de desgraças ambientais e enviar alguns itens para vítimas dos desastres, fato que hoje em dia é passado na cara de cada governo que remete auxílio desde a decisão ao envio para porto ou aeroporto. Os mesmos diplomáticos que acendem a tv, computador ou um provável celular para gastar suas geopolíticas da banha cerebral.

Juntar palavras, repeti-las até, a cada incômodo decorrente dessas assembleias de qualidade inferior à pior mesa de bar ou assessoria de imprensa possível, não significa escrever para os coprófagos, mas algo que erupciona, vide as experiências conjunturais contrárias aos anos recentes de surto de cinismo na maioria das relações. Este é o ‘ismo’ em jogo.

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