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Não é questão de partidos. São conquistas sociais lentas através de décadas, séculos, numa rápida decomposição em semanas dos 12 meses. Sequer deu tempo para citar os parâmetros prediletos do complexo colonial – o azar de ser invadido por Portugal e não por Espanha, Holanda ou França; as atualizadas menções à Suécia, Noruega, Finlândia, etc. Se não éramos e mudam o ‘projeto de país’, sinal de que perdemos o pouco que tínhamos, ou congelados no derretimento de 20 anos para retomar o mínimo. Sem reedição de Fusca, entrega de telhas, abrir estradas, uma estatal bombástica, comícios do governo central, plano econômico milagroso, e num raro momento da História: nem pão, nem circo. Tudo abafado.
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