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Não é a foto trabalhada para o perfil. O detalhe no tipo de sensualidade que eunucos virtuais aprovam. Na pestilência da felicidade na rede social, do “Fodismo”. O Fordismo Virtual do Fodismo. A hora de postar capinha de disco. A de quando criança. A do filhote – o humano e o puppie. O bronze no litoral. A sensualidade no sopro frio. Que é roqueiro. Ou libertário. O de álbum de fotos em todos os continentes. Signos da hora!
A foto de José Wilker, o qual diante de tantos Antônio Conselheiro interpretados, o impacto da presença, de como ele disse haver estudado o conterrâneo cearense assassinado em 1897 e ser a película do ano do centenário do massacre de Canudos, deixa no ator a ligação com O Peregrino. Em topar, ainda que seja o trabalho dele, dar vida a um brasileiro resumido ao ocaso ou superficialidade na História do Brasil por preconceito, exclusão ideológica e induzida confusão política da tal transição Império-República.
Vadinho, Lorde Cigano, se a lembrança fosse escrita para obituário eles estariam na estampa, eles também marcantes. Mas de túnica azul deixa um pouco do Conselheiro além da foto oficial deste, caído para a eternidade, de caricaturas e textos da imprensa da época – matadeiras impressas.
Instante, pueril, cujas setas da existência não têm o pudor de tentar desconstruí-lo. Luíza, Tereza e a modernidade fotográfica, o parco dinheiro de pais submetidos ao latifúndio árido no interior do país.
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