Se intensifican protestas en México por “gasolinazo” (LibreRed)
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Gasolinazo.
Mais um termo no aumentativo, outra chance de sair do diminutivo.
Com lente de aumento, Panelazo, Caracazo, Cordobazo, todos de iguais origens.
Aquém de planos econômicos, gasolina, universidades ou passagens de ônibus, um só espinho, que fura em ondas, quando precisa de sangue alheio. Ou próprio, se à distância causa apenas marola, e remete a força composta por sua gente discriminada para guerrear contra os alvos externos dos ‘azos’.
Enquanto a etapa de ocupação física estrangeira não vem, mantêm-se as das canetadas. Econômica, cultural, etc. O Think Tank prepara a cama para ‘servir bem’ o dono do Tank a qualquer Think. O Gasolinazo mexicano revela tanto imagens de incômodos sociais, os quais parecem, enfim, querer equilibrar o saldo de desmando das forças repressivas (inter)nacionais, quanto os cordeirinhos Think, que cantam belas canções – sociais ou para “a linguagem do corpo que é a dança” -, vestem-se com signos da resistência hermana, mas às custas de estruturas de imigrantes latinos em Miami, New York, Califórnia (…), calam-se. Não podem discordar dos donos dos Tank, ‘a indústria cultural’! Porém, não basta o silêncio perante o seu povo, enquadram-no em dimensão regional e catam uma Cuba, Venezuela, Bolívia, Equador, com opiniões da década de 60 em dias de Século XXI.
E mandam: “Sobre aqui, o meu país, não posso falar, preciso me inteirar mais, mas os presos políticos lá na…”, ou “Não cabem mais regimes comunistas!”, enquanto desfilam como totens capitalistas na terra do Gasolinazo ou em que lugar aconteça o próximo Cavalo de Troia transnacional. Opinam como vencedores de Grammy, Oscar, carinhas bonitas, ausentes do papo recair sobre Síria, Afeganistão, Iraque, Líbia, Iêmen, Sudão do Sul, Porto Rico, Somália, golpes e bases militares, impasses que sustentam a “Meus filhos já nasceram e estudam na ‘América’ temos mais segurança, melhores estudos, cidadania, visitamos o México duas ou três vezes ao ano!”. Do zapping naquele paraíso terrenal, dependendo da e$tratégia dos $uperiore$, o combo não está permitido praticar a ‘liberdade de imprensa’ e dispor nos telejornais 24h de lá os cabrones insurgentes. Mas eles sabem de tudo em frases do Neo-Macartismo.
Da turma do “Som do Bem” é de se esperar, ou melhor, boicota ou espreme sorvete na testa em duas horas para tirar o pé do chão. Com os “do Rock” é que enevoa, estes preferem matar o próximo – o Rock, no caso – a migrar oficialmente para os do Bem. Só enganam aos que têm ou agem como ventríloquos sub-burgueses, que recorrem aos ídolos nas camisetas, ações e letras mortas no tempo para um “tenho a coleção toda” ou duas horas para tirar o pé do chão, versão rocker.
Hidrocarbonetos oxigenados neles!
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