Das recentes escolhas políticas,


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Horas após as Eleições de Maio/2023 no Reino de España, a politóloga Arantxa Tirado Sánchez anotou algumas palavras sobre as primeiras “análises”. A semelhança deste processo eleitoral com outros países ocidentais existe, como no Brasil dos pouco mais de dois milhões de votos em vantagem entre o vencedor e o derrotado nas Presidenciais/2022, no que dizem ser entre a Esquerda e a Extrema Direita.

As fortes abstenções e a crescente votação nos aloprados da Direita são os alvos prediletos das comumente equivocadas observações. Se bem que abstenções ganham descaso intencional na maioria dos veículos da Região, exceto quando ocorrem nos pleitos de Estados fora da obediência ao Imperialismo, então elas ganham destaque a fim de deslegitimar e justificar prováveis interferências geopolíticas.

A Esquerda, ao olhar-se:

“Hay muchos motivos detrás de la mayor abstención en los barrios obreros pero las explicaciones que apuntan a que la gente de clase trabajadora que no vota se abstiene porque los partidos existentes no son suficientemente ‘revolucionarios’ creo que son más deseo que realidad.

Creer que vivimos en una sociedad donde la clase obrera rechaza participar electoralmente porque detesta el reformismo/traición/’wokismo’ (ponga ud. aquí lo que quiera) de Podemos, IU, etc., es vivir en una burbuja ideológica. Más bien hay apoliticismo y antipolítica a raudales.

Esto no niega que la izquierda transformadora tenga problemas de representación, que debería parecerse más a quienes dice defender (de hecho, debería estar conformada por la propia clase obrera en su pluralidad) y debería siempre hacer políticas de clase en las instituciones.

Pero tan equivocado es achacar el auge de la ultraderecha a la clase obrera como creer que esta está dispuesta a asaltar los cielos. Ambas posturas distan mucho de la realidad mayoritaria en los barrios. Los partidos y sindicatos tienen su responsabilidad pero la gente también.”

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