Censura Quæ Sera Tamen

Reprodução/www

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São 20min que em uma década mostram o que pode ser o antepenúltimo passo do cerco político-midiático. O penúltimo está em ação, fora as redes sociais e alguns canais federais, não há simplesmente o contraponto.

Sobre o próximo e último passo, o documentário ‘Liberdade, essa palavra’, trabalho de final de curso do jornalista Marcelo Baêta, compila o que acontecia no tubo de ensaio mineiro, o conluio redações-palácios do governo, tudo no plural, pois escancarava o aparelhamento insaciável que mira o Palácio ‘final’, o do Planalto, vizinho de outro, o do Jaburu, toca da inconfidência às avessas.

Aliás, audiovisual sobrevivente da rede de censura como ele próprio mostra, sobre o primeiro mandato estadual do candidato e esquema perdedor das recentes eleições presidenciais, que anda em progressiva edição dos fatos. Leia-se ‘fatos’, inclusive, impressos, páginas virtuais, links ao vivo, pareceres, sentenças, câmeras, e por conseguinte, mesas de bar, elevadores, estacionamentos, restaurantes, uma contaminação atômica por demência.

O lamento é que o tempo da obra de Baêta aniversaria, 10 anos, 13 do início do mandato do governador das redações, e contragolpe como democratização da mídia não houve. A malha alternativa de informação é lenta – vide rádio e televisão comunitários – na aquisição dos sinais, nem chega a receber um centavo dos milhões distribuídos a quem joga contra, desde veículos particulares de grupelhos às concessões públicas para estagnar e depreciar o país, nacional e mundialmente.

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