A pretexto de modernização nos campos,


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  “O veneno está na mesa”.

   (por Silvio Tendler, 2011)

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“(…) Com a chamada Revolução Verde, que apagou o acúmulo de conhecimento da agricultura tradicional, homens foram trocados por máquinas, pequenas propriedades deram lugar a monocultivos em áreas extensas, sementes crioulas foram substituídas pelas geneticamente modificadas. Para viabilizar o modo de produção em larga escala, a indústria química intensificou a produção de substâncias de combate a pragas e pesticidas são pulverizados em lavouras de forma indiscriminada com a justificativa de colocar comida farta nas mesas. Hoje, o Brasil é o país do mundo que mais consome agrotóxicos: 5,2 litros/ano por habitante. Muitos desses herbicidas, fungicidas e pesticidas estão proibidos em quase todo mundo pelo risco que representam à saúde pública. Trabalhadores rurais e populações de zonas agrícolas são atingidos diretamente e têm altos índices de câncer e suicídio, mas o perigo está na mesa de todos os brasileiros. (…)”

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