escudos de excusas

11-06-2016a
| Reprodução/www |

Outubro de 1962, virou livro, capítulo, subcapítulo: A Crise dos Mísseis!

Cuba, Turquia, Estados Unidos, União Soviética, Itália, ganharam páginas tensas naquele movimento no tabuleiro do Pós-Guerra. As peças mudaram de posições, como rezava o acordo, com a retirada de baterias aéreas, as físicas e as intencionais, dos territórios cubanos, turcos e italianos.

Eram dois os pólos hegemônicos, de respectivas marcas fantasias: o Pacto de Varsóvia, desfeito no decorrer das décadas a seguir; o fóssil vivo daquele período, a OTAN.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte começou com 12 membros, dos 28 atuais:

Albânia, Alemanha (República Federal da Alemanha, antes da reunificação alemã), Bélgica, Canadá, Croácia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Países Baixos, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Reino Unido, Turquia, Hungria, Polónia, República Checa, Bulgária, Estónia, Letónia, Lituânia, Roménia, Eslováquia e Eslovénia.

Fora os calças frouxas.

É do discurso invertido – cada dia amanhece mais cínico, às custas de enxurradas informativas – que a disposição de armas ao redor da Rússia e as poucas repúblicas aliadas da ex-URSS surpreende. Até Varsóvia, que dava nome ao grupo no século passado, está cooptada.

Os mísseis da década de 60 seriam nada em relação à quantidade de agora, e sem oposição declarada.

A China não passa ilesa, nem o Vietnam ficou esquecido, vide a visita do Nobel da Paz de 2009 para vender novas mortes aos asiáticos.

Assim é com os conflitos ao redor do Irã.

As bases no Caribe e América do Sul, a fim de colocar Venezuela e quem se opuser no próximo “Eixo do Mal”.

De escudo em escudo, bases militares chamadas redações, redes sociais e ongs “humanitárias” comandam a infantaria da burrice. Amolecem cérebros, talham caras de pau e abrem túneis sem tamanhos definidos e tempo para a Luz ao fim.

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