Há expressão como “saiu dos holofotes”, quase sempre dita com sentido negativo, preparada para fazer crer que a luz artificial, e não a própria, mede a importância do ‘iluminado’. Ou ‘ex-iluminado’.
Ela é vazia. E a sua bateria, para bom entendedor, merece estar descarregada… e sair dos holofotes!
Não resiste a um Furacão! Ou à proposta do programa ‘Bonde Alegria’, da Universidade Aberta da Terceira Idade, o qual na teoria excludente daquela luz induzida, sequer mereceria menção na máquina midiática, inclusive em entrevista conduzida por um dos alunos, o Jaime Ramos.
Sem o trato maquiado, em tempos de mais maquiagem que essência, de entrevistador mais que o entrevistado, Jairzinho e Jaime fazem a dupla de ataque.
A memória não envelhece, mantém aceso o recorte da realidade, na imprescindível mescla do antes, o durante, o depois.
É o caso deste episódio, com um 7 que anula o 7 a 1 e a piada sem graça. O resultado adverso, que de tão expressivo e causas estruturais evidentes do futebol brasileiro e internacional, demonstra que os 11 que ‘massacraram a história da Seleção’, diz a turma do holofote – uma das peças da derrota -, não chegam perto do 7 aí. Para citar só 1…