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Que raro cruzar com o Comandante, assim, fora da Venezuela, e no país vizinho mais diabólico na construção midiática do que seria, até o momento, a imagem da Revolução Bolivariana.
Depois de descobrir os dois cartazes nos tapumes do Mercado Público de Porto Alegre, Brasil, em dois ou três dias depois, inevitavelmente, registraria a novidade que contribui para a pluralização do discurso em torno do que acontece na terra de Bolívar. Já que a maior parte das empresas de comunicação de grande circulação proíbe até de saber o que dá certo. É só treta, de informação politicamente incompleta. Se não fosse o petróleo…
Remonta também ao Fórum Social Mundial no seu início, evento no qual Chávez esteve presente. Não dá para deixar a auto-patrulha, nestes dias, em fotografar algo na rua e colocar na web… A infantaria da banalização da fotografia e do fotografado: as redes sociais, decepando qualquer espontaneidade na informação! Por um fio não aconteceu, mas não demoraria para uma óbvia pergunta de transeunte antenado, “Você tem face?”, “Qual o seu Insta? Curto essas paradas de intervenção urbana”… Comédias. O Comandante não consta para a galera que sempre pergunta se pertence à rede social – quem não pergunta? -, que pratica, entre mil dotes artísticos, “ativismo de grafitti” e… intervenção urbana!… com ícones “da hora”, como Snowden, WikiLeaks, Steve Jobs, Assange, etc.
Pelo ex-presidente da Venezuela. Pela informação com múltiplas faces. Pelo Olho Elétrico!
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