Claquete, sim. Claque, não.


| Reprodução/www |

Cada informativo do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro que chega à caixa de e-mails – a forma de comunicação virtual por excelência – traz reivindicações de direitos e culturais classistas com qualidades importantes estendidas ao social. O difícil, nestes dias brasileiros e de internacionais algoritmos desagregadores, mobilizar a coletividade para as ruas ou o debate, este que é confundido com ferocidade vazia nas redes.

Ao anunciar a inauguração e convidar para a presença no Cineclube Geneton Moraes Neto, “voltado para filmes sobre imprensa e documentários”, além da homenagem a um dos expoentes da história do Jornalismo, o Sindicato provoca a atualidade através da memória, da perspectiva de diálogos entre profissionais e público, e por que não, da ruptura do isolamento causado pelo hábito, que um dia deu-se início nos videocassetes, de streaming virtual de vídeos.

Segundo o serviço, o projeto teve início com a exibição de “The Post, a Guerra Secreta”, no passado nove de fevereiro, e terá sequência com os filmes “Na captura dos Friedmans” e “Conspiração e poder”; aos sábados, o último do mês; com debatedores e entrada franca; às 16h; no Auditório João Saldanha (Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar, no Centro do Rio de Janeiro/RJ, sede da entidade).

Que as “comodidades da vida (pós) moderna” fiquem de fora, a iniciativa seja descoberta e prestigiada, inclusive com a criação de outros cineclubes, clubes de leitura, enfim, o que agregue e vá além de encontros em praças de alimentação de shoppings e espaços – físicos ou virtuais – desagregados para oralizar as obviedades reguladas pelos modismos antissociais do Vale do Silício. Grande Geneton, longa vida ao Sindicato e à Comunicação Social de verdade.

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