No pago gabrielense

De passagem por São Gabriel (RS) no início do segundo semestre, veio à memória o duelo em que o Palmeiras perdeu para o time da cidade por 2 a 1. Dúvidas se em 2003 ou 2004…

Confirmada a edição de 2004, são duas as recordações.

Uma, os famosos gols da rodada, jogadores locais mantinham a máxima das primeiras fases da Copa do Brasil. Os “jogos da vida” se multiplicam, os “pequeno$” colocam gel no topete e encaram a exposição do campeonato mais heterogêneo do país. Dava para ouvir em cada gol na tv a torcida comemorando num grito seco, Sepé Tiaraju a reeditar o “Esta terra tem dono”, versão estádio lotado.

17.03.2004 (São Gabriel 2 x 1 Palmeiras)

São Gabriel: Altieri, Alex, Darzone e Morelli, Eliseu, Pancera, Ivanildo, Márcio (Dudu) e Gérson, Luciano Fonseca (Beto) e Alê Menezes (Laguna). Técnico: Jorge Anadon.

Palmeiras: Diego; Baiano (Élson), Nen, Leonardo e Lúcio; Corrêa, Magrão, Diego Souza e Pedrinho (Adriano Chuva); Muñoz (Rafael Marques) e Vagner Love. Técnico: Jair Picerni.

Local: Estádio Sílvio de Faria Côrrea – São Gabriel, RS

A outra foi um link ao vivo, de rede de televisão de São Paulo, aguardando a chegada do escrete do pampa para o jogo da volta. As respostas eram à la guerras missioneiras: não vieram para jogar na retranca, “Viemos para atacar o Palmeiras”, com ponto final. Sem o futebolês ”mesmo sabendo da história, da grandeza do Palmeiras”.

07.04.2004 (Palmeiras 4 x 0 São Gabriel)

Palmeiras: Marcos, Léo Devanir, Nen, Élson (Rafael Marques), Magrão, Baiano, Corrêa (Alceu), Lúcio (Fábio Gomes), Pedrinho, Muñoz e Vagner Love. Técnico: Jair Picerni.

São Gabriel: Altieri (Miguel), Mano Paulista, Itaqui, Eliseu (Márcio), Clóvis, Ivanildo (Dudu), Beto, Pancera, Morelli, Alê Menezes e Luciano Fonseca. Técnico: Jorge Anadon.

Local: Estádio Palestra Itália – São Paulo, SP

Nas duas partidas, segundo dados disponíveis na web, também rolaram expulsões. O Verde e Branco ainda tinha a base do elenco que retornara campeão da Série B do Campeonato Brasileiro, em 2003. O esquadrão gabrielense cumpria a política dos pouco patrocinados, montar time para determinada disputa, contratos de pouca longevidade.

Não foi localizado algum vídeo do jogo em São Paulo (!). Acima, o depoimento do técnico Anadon, mantem-se atual. No interior ou nas capitais, o esporte mais popular do planeta em nível de profissionalismo é excludente, sobram roteiros heroicos e desastrosos, azarões e amarelões, mas o contexto do desnível não é propagado como deve ser.

Do meio para o fim de tarde, num meio de semana, registros fotográficos do palco de uma das indefectíveis ‘zebras’ da Copa do Brasil, oito anos depois. Era dia de gurizada afiando as chuteiras e a esperança por um destaque nos gramados, no projeto ‘Bom de Bola’…

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Texto + Fotografias: Ricardo S.
Vídeos: Reprodução/www
Publicado em 26.12.2012

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