Mais quinze para um zero à esquerda


| Pensando Américas |

Autoproclamação tem sinônimos característicos em dias pós-modernos, vide a autoimagem onipresente desde outdoors de cursos e suas boçalidades em tamanho gigante nas ruas à ciberversão pronta para (auto?) consumir sob afirmações padronizadas universalmente acerca do inútil e da certeza interna do que não é. A jornalista do RT, Inna Afinogenova, ao emitir uma das suas colunas audiovisuais, lança-se ao título de Imperatriz da Rússia a fim de satirizar a ridiculez de Juan GuaiDOG, cujo maior papel era o de uma das centenas de bundas anônimas das guarimbas burguesas, mas aceita outro papel de Bobo da Corte, agora como Chefe do Executivo do Palacio de Miraflores do Banheiro de Serviço da Casa Branca. Bom parar aqui a descrição, afinal, o que tem de mídia ocidental hereditária tratando este caso com testa franzida e entonação intelectual para, a cada meia-hora, entre repetidas citações das palavras “Ditador” e “Ditadura”, pagar de “sei mais do país vizinho que do ridículo papel que faço por representar os interesses do patrão”, que não traz sequer um saquinho de café da Embaixada Yankee, quando tira os sapatos para receber uns trocados e interferir na geopolítica para deglutidores de ignorância, os cidadãos informados. Inna tem talento no que faz e brinca de Imperatriz para nem passar perto de autoafirmação com a profissão periodística, entretanto, o sobrinho caribenho e mestiço dos racistas brancos do Norte acompanha a teoria daquele ícone da Pop Art, que andava com o também nem tão Presidente assim, o atual representante da cadeira ainda mais bélica do Imperialismo: quinze minutos de fama, como bucha de canhão. Ou do fio da Espada Caminhante dos Libertadores…

. Vídeo:
“Un acertado análisis sobre el Golpe de Estado que quieren enmascarar los grandes medios.”

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