Submarina a Comunicação

O Jornalismo Alternativo, com limitações logísticas e perseguição política, desde o início analisa a chance de sabotagem do ARA San Juan. Começa a chegar nos veículos “evidentes”, os de assinaturas pessoais e os de grupos, cortejados pelos rebeldes 2.0 de iguais tapinhas nas costas; com o passar dos dias e ao, enfim, dispor de “fontes”, ganham certa imunidade diante de represálias estatais, patronais, surfam nos chavões – e nos trabalhos alheios – de lidar com “todas as hipóteses”, objetividade jornalística e blá blá blá. Superficialidade de quem os acompanha e autorias camufladas de rupturas mas de práticas e anseios da mídia secular da qual dizem fugir agradecem. Plena ousadia editorial e ética: “Pode ter sido decorrência de erro nos exercícios militares que Estados Unidos e Inglaterra vêm fazendo na região”, ou o intrépido “supostamente”. Como a paupérrima Argentina vive de exportar a sua monocultura do agrião e a pequena territorialidade não contém riquezas estratégicas, o público-alvo mais uma vez ficará satisfeito por ser acertado bem no meio da testa. Com sorvete ou torpedo.

“Donde se juntan los buitres, siempre habrá un cadáver.”

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