selva de concreto


| Reprodução/TrasLosMuros.Com |

Zoos são cárceres, sim, por mais ligado ao universo infantil que seja, como no auge da utilização de animais em números circenses. É quase impossível não imaginar as crianças maravilhadas diante da irmandade de Reino Animal, na fantasia que os mais velhos perderam e preferem, entre outros, no documentário de tv, no estômago ou na cabeça emoldurada para a sala de estar.

Já que a lei é a do mais forte e o meio cobra por diversos fatores o seu “cumprimento”, poucos se desgarram da indiferença, a qual na infância era do tipo amiguinho animal. Pela hora má de ser aprisionado em habitat natural ou nascido sob grades, cada indivíduo à mostra para o deleite dos racionais do planeta é um mensageiro que traz a esperança de que, ao crescerem, os humanos busquem o distanciamento destes lugares de sacrifício a conta-gotas.

Não custa a lembrança dos que cruzaram o caminho, sentir constrangimento e agradecer que foram mais que afã pueril de um provável futuro caçador, por omissão ou crueldade. Que têm personalidade, dor, prazer, pensam, não jogam pipocas, não estão ali por salário ou tiram fotos com os demais.

Atrás dos muros a Liberdade inexiste e piora com a ridicularização em pinturas que comprovam que seriam felizes nos seus mundos originais. Ali há espécie contra outra, não para a sobrevivência na caça, mas alimentar o vazio existencial de uma delas.

Assim publicou o Partido PACMA:

Aunque pinten los barrotes de verde, los zoos son cárceles para los animales. Foto de @Tras_los_Muros #porquelosanimalesimportan
13:40 – 2 de nov de 2016

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